terça-feira, 3 de agosto de 2010

meio cheia, meio vazia!

Não consigo matar minha saudade
Nem quero que ela morra
Já que o tempo segue e nossas vidas continuam distantes
Não quero te matar em mim
Me completo de muitas outras coisas em meu dia
Mas há sempre seu espaço vazio aqui
Agora um espacinho só
Não é assim mesmo que funciona?
As coisas vem
Fazem parte da nossa vida
Se vão
Mas deixam algo em você
Eu sou assim,
Espaços preenchidos de passado e alguns buracos vazios para o que há de vir

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